Texto de autoria de Alceu Natali com direito autoral protegido pela Lei 9610/98.
LEIA O TEXTO AO SOM DA MÚSICA DO VÍDEO POSTADO NO FIM. Sem ela, a vida seria um
erro (Friedrich Nietzsche)
Mal conto obter, Um disco voador aparecer, Para relativizar meu tempo, Do por do
sol que morre breve à claridade rósea iluminando o alvorecer, Não vejo a hora,
De ir embora, Navegar o rio imprestável com uma igaratá, E chegar ao vale para
frutescer o pé de amora, Não quero mais ficar aqui, Levem-me para qualquer
sambaqui, Pre-historia-me na américa de Vespúcio, Até eu evolver para um índio
cherokee, Don´t wanna be a bluebeard, Don´t wanna be feared, I wish I was a
rolling stone that gathers no moss, I wish I was a moptop going weird, Delfos
vai me dar o oráculo, O messias vai cear no meu cenáculo, Lúcifer vai ser meu
convidado, Deus disse que não vai ser um obstáculo, Vivo lutando, A vida
ensaiando, Ficando sem mel nem cabaça, Gêmeo criança do meio coadjuvando, Bem
posso apressar, Uma estrela definhar, Ela é um quasar que chega aos meus olhos,
Mas não posso ouvir seu pulsar, Enxergo o tempo, A tempo de sentir o vento, A
tempo de normalizar a aceleração e o afrouxamento da canção, Meu relento é de
trampa e urina por falta de arejamento, Porque o mundo é redondo, Estou rodando,
Ele me gira, E a pombagira vai me incorporando, I cannot win the toss, I cannot
carry that heavy cross, Lay me out once more, Let me be my own boss, Porque o
céu é azul, Vou de aloés e cardamomo com ar taful, Porque quero me revestir de
alta dignidade, Minha suprema aspiração é o curul, Porque o vento sopra forte,
Derramo lágrimas de toda sorte, Espero morrer antes de envelhecer, Espero morrer
antes da morte, Porque minhas morte-cores são ordinariamente vivas, Me falta o
negro como ébano, Me falta o limão, Me falta a ágata como ônix, Me falta o
açafrão, Já tenho o branco do marfim, Me falta o carvão