sexta-feira, 2 de agosto de 2024

ALÉM DOS 70

Texto de AustMathr Viking Dubliner e Inglesa Luso-Chinesa com direito autoral protegido pela Lei 9610/98. 


Se antes não era tão feliz, E isso desconhecia, Tinha nas mãos o maior bem entre os terrenos, E agora que ajusto as contas com a natureza, Sou o imortal sonho da alma exilada, Da alma repatriada, A tempo e a hora, Eternidade atrasada e adiada, Agora tenho no coração o maior bem entre os celestiais, Sou índia abolida pelos brancos, De volta ao meu habitat natural, Procuro pelas Marias, Do Egito, De Betânia, E de Megadan, Conto-lhes meu desejo apenas idealizado, Convenço-as de que já havia sido realizado, Minha liberdade torna-se verdade, À vista de um deus nórdico, Falto de austeridade, Farto de meu talento, De minha recompensa de frutos do solo, Fruta tomate, Falto de leguminosidade, Degustada com o sal da terra, Insípida sem ele, Me faz luz do mundo, Derramada em dilúvio sobre a noite, Subindo os dias, Descendo em sois, Difundindo as fronteiras vivas e mortas de minha felicidade, Propagandista altruísta, Em bons princípios, Boas ideias, Bons conhecimentos, Criança saindo debaixo da saia da mulher sem o convívio dos homens para se consagrar a Deus, Paciente recebendo baixa da terapeuta, Leniente com minhas infantilidades, Plena de senso de humor, Afasta-me de Hugo de Grénoble, Afasta-me da minha falação infanto-juvenil, Da velhice e da enfermidade, Retroage-me à jovem saudável, Graças à Santa Lilian, À Santa Milagre, À Santa Regina, E toda alegria e louvor que saltitam ao redor de vocês, Minhas maiores, Com preferência ao silêncio de vossas realizações, À conservação de seus monumentos, Vós sois Pedra-lipes, As salsas águas do mar, Curam feridas, E Lúcias, E a mim, Apenas uma delas, Não a mais bela, Só a mais contente das que em todas as estações dos anos recebiam pousadas nas vindimas de vossas vidas.


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