Texto de autoria de AustMathr Viking Dubliner e Inglesa Luso-Chinesa com direito autoral protegido pela Lei 9610/98
Desfilam num repertório de noções as favoritas e as marginalizadas, E com estas últimas se dá, Inevitavelmente, De encontro na obcecada busca por imitações fraternas das mais preferidas, Muitas continuam negligenciadas, Algumas deslembradas surpreendem com seus préstimos para belas poesias, Outras com suas proficuidades para prólogos e epílogos de bons contos, No coração de apenas uma reina uma singular mistura de abrupto estanque da existência e os lamentos de costume, Sinistramente engrossados, Funesto ode que sem sentença desperta a imagística, Suscita uma elaboração intelctual tendente ao concreto, Carente do abstrato para ganhar vida, Clamante do degustar da alma de tudo que precede aquele momento mágico da concepção, As sensações emanadas do espírito que a mente interpreta, Descreve e enquadra num proscênio, Cercadas de luzes surrealistas, A inteligência que retorque a alma numa linguagem que traz o passado ao presente e incita-a a expurgar o que de resto sucede a mescla na sede dos sentimentos, E ambas embrenham-se além da linha do horizonte, Entram em alto mar e se veem cercadas de água por todos os lados, Onde se navega com mais cautela do que na boa e rápida partida, Onde se baila, Se oscila e se equilibra, Com réplicas e tréplicas, Sem estribilhos e bordões, Com enésimas contra tréplicas e revelações, Com o tempo viajando bem mais lento, Sem perder a objetividade estática do valor relativo das asseverações, Da centralização das opiniões, O embate das argumentações, A fragilidade da condição humana, Sem perder a subjetividade dinâmica das iniciativas, Das esquivas, Das manobras, Dos vacilos, Das investidas e recuos, Da individuação, Da intuição que já não atina para terra firme, Porque a magia leva o futuro de volta ao passado e eterniza o jogo de palavras e ideias que aguça a imaginação.