Texto de autoria de AustMathr Viking Dubliner e Inglesa Luso-Chinesa com direito autoral protegido pela Lei 9610/98.
Piso em ovos sem medo de me
quebrar, Atravesso o braseiro sem medo de me queimar, Procuro o leão do dia para
matar, E mais coelhos para meu único cajado acertar, Ando sobre águas sem medo
de submergir, Em brancas nuvens sem medo de cair, Desafio a corda que foi roída pelo bamba, Desafio aquela talinga que só se arrisca com uma caçamba, Como o pão do
diabo sem medo de me amassar, Como o pão com banha sem medo de me apaixonar, Tragam-me o cachorro grande perdido no mato para brigar, Tragam-me o cachorro
que se mata de tanto gritar, Não desisto nem que a vaca tussa, Nem que a
galinha fique dentuça, Cutuco a onça com vara verde e faço-a tremer, Viro uma onça a curta distância e ponho-a para correr, Já que estou no inferno nada me custa dar um abraço no capeta, Se um dia chegar ao céu nada me custará dar a deus uma gorjeta.
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