Texto de autoria de AustMathr Viking Dubliner e Inglesa Luso-Chinesa com direito autoral protegido pela Lei 9610/98.
Cai a noite baixa e curta de verão, Sobre um mar de rosas, Azulão na escuridão,
E tranquilo como um lago suíço, Com escassas luzes bruxuleantes tocando os
barcos adiante no intangível horizonte, Lá pelos idos da alta idade média dos
anos dourados, E eu, Sócio fóbico e fobofóbico, Sou rastejado em passos de
cobra, Lenta e pegajosa, Para a pista de cimento do Pelicano, rodeada de
palmeiras, De ar-livre, De muitas vestes aquarelistas, Rezo minhas rezas, Outros
cantam seus cantos, E todos dançam conforme as músicas que alertam, Amor de verão não sobe a serra, A menina que me tira tem o venerado símbolo da minoridade, Seus cabelos são lindos pendões de inocência, Que a brisa beija
e balança, Tem o nome da mais badalada rua da minha pauliceia desvairada, Logo
torna-se minha primeira namorada, Sem jamais saber que teve um romance, A
vigésima quinta hora retorna todos ao edifício Brasil, Mas a madrugada é apenas
uma criança de peito, Os grown-ups, Com seus carburetos, Arrastam suas redes
nas águas mornas ao relento, Eu fico para trás, Recosto minha cabeça no colo de
outra cuja graça se perdeu com o tempo, Esta não tão abaixo da maioridade, Sabe
embrenhar seus dedos pelas minhas madeixas,Tresnoitar, Curva seus lábios sobre
os meus, Exala um misto de perfume, E de cheiro áspero de raízes e seiva, Relaxa
os nervos, Adormece o cérebro, Põe seu coração à larga, Sussurra no meu ouvido
um galanteio, A namoração vai escalar os oitocentos metros até o planalto de
onde viemos, E depois, Depois deixamos a vida viver sua vida.
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